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2 de dezembro de 2013
ROMA, 02 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em uma recente mensagem por ocasião da festa de Santo André (30 de novembro) e a visita de uma delegação católica aos ortodoxos na Turquia, o Papa Francisco escreveu uma mensagem na qual recorda os cristãos perseguidos que "pagam com o próprio sangue o preço da sua profissão de fé".
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Papa recorda os cristãos que "pagam com sangue" o preço de sua fé
Advento nos devolve o horizonte da esperança fundada na Palavra de Deus, diz o Papa
MUNDO
Google Maps oferece trajeto virtual pelas catacumbas de Roma
O Papa Francisco visita uma paróquia para administrar os Sacramentos pessoalmente
Extremistas sírios repetem ataque contra o povoado onde ainda se fala o idioma de Cristo
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Ditoso quem no tem maior alegria que as palavras e obras do Senhor.
São Francisco de Assis
VATICANO
ROMA, 02 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em uma recente mensagem por ocasião da festa de Santo André (30 de novembro) e a visita de uma delegação católica aos ortodoxos na Turquia, o Papa Francisco escreveu uma mensagem na qual recorda os cristãos perseguidos que "pagam com o próprio sangue o preço da sua profissão de fé".
O texto foi levado pelo Cardeal Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, devolvendo a visita que os ortodoxos fizeram no último dia 29 de junho a Roma. O Cardeal entregou a Bartolomeu I um presente do Papa e a sua mensagem.
No texto, o Papa Francisco escreve que "a lembrança do martírio do apóstolo Santo André também faz-nos pensar nos muitos cristãos de todas as Igrejas e Comunidades eclesiais, que em diferentes partes do mundo sofrem discriminações e às vezes pagam com o próprio sangue o preço da sua profissão de fé".
O Santo Padre assinala: "Amado irmão em Cristo, é a primeira vez que me dirijo a ti com motivo da festa do apóstolo André. Aproveito esta oportunidade para assegurar-te a minha intenção de continuar as relações fraternas entre a Igreja de Roma e o Patriarcado Ecumênico".
"É para mim um motivo de grande consolo refletir sobre a profundidade e a autenticidade dos laços que existem entre nós, fruto de uma viagem cheia de graça ao longo da qual o Senhor guiou nossas Igrejas, a partir do histórico encontro em Jerusalém entre o papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, cujo quinquagésimo aniversário celebraremos em breve".
"Unidos em Cristo, portanto, -diz o Papa- já experimentamos a alegria de sermos autênticos irmãos no Senhor, e ao mesmo tempo somos plenamente conscientes de não ter alcançado a meta da plena comunhão. À espera do dia em que possamos participar juntos no banquete eucarístico, os cristãos estão chamados a preparar-se para receber este dom de Deus mediante a oração, a conversão interior, a renovação da vida e o diálogo fraterno".
"Nossa alegria na celebração da festa do apóstolo André não deve nos fazer afastar o olhar da dramática situação de muitas pessoas que estão sofrendo devido à violência e à guerra, à fome, à pobreza e aos graves desastres naturais. Sou consciente de sua profunda preocupação pela situação dos cristãos no Oriente Médio e por seu direito a permanecer em seus países de origem".
O Pontífice assinala deste modo que "o diálogo, o perdão e a reconciliação são o único meio possível para conseguir a resolução dos conflitos. Sejamos incessantes em nossa oração ao Deus todo-poderoso e misericordioso pela paz nesta região e sigamos trabalhando pela reconciliação e o justo reconhecimento dos direitos das pessoas".
"Estamos celebrando o 1700º aniversário do Decreto de Constantino, que pôs fim à perseguição religiosa no Império Romano do Oriente e do Ocidente, e abriu novos canais para a difusão do Evangelho. Hoje, como então, os cristãos do Oriente e Ocidente devem dar testemunho comum para que, fortalecidos pelo Espírito de Cristo ressuscitado, difundam a mensagem de salvação a todo mundo".
Há também, ressaltou o Papa, "uma necessidade urgente de cooperação efetiva e comprometida entre os cristãos com o fim de proteger em todas as partes o direito a expressar publicamente a própria fé e a serem tratados com justiça quando promovem a contribuição que o cristianismo continua oferecendo à sociedade e à cultura contemporâneas".
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VATICANO, 02 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus na Praça de São Pedro, ante a multidão congregada ontem, Primeiro Domingo de Advento, o Papa Francisco assinalou que o tempo de Advento nos devolve o horizonte da esperança que está fundada na Palavra de Deus.
O Santo Padre disse que "o tempo do Advento, que hoje começamos de novo, nos devolve o horizonte da esperança, uma esperança que não desilude porque é fundada na Palavra de Deus. Uma esperança que não desilude, simplesmente porque o Senhor não desilude nunca! Ele é fiel! Ele não desilude! Pensemos e sintamos esta beleza!".
O Papa indicou que "iniciamos hoje, Primeiro Domingo do Advento, um novo ano litúrgico, isso é, um novo caminho do Povo de Deus com Jesus Cristo, o nosso Pastor, que nos guia na história para o cumprimento do Reino de Deus. Por isto, este dia tem um encanto especial, nos faz experimentar um sentimento profundo do sentido da história".
"Redescobrimos a beleza de estarmos todos em caminho: a Igreja, com a sua vocação e missão, e toda a humanidade, os povos, as culturas, todos em caminho pelos caminhos do tempo".
"Mas em caminho para onde? Há uma meta comum? E qual é esta meta? O Senhor nos responde através do profeta Isaías, e diz assim: ‘No fim dos tempos acontecerá que o monte da casa do Senhor estará colocado à frente das montanhas e dominará as colinas. Para aí correrão todas as gentes, e os povos virão em multidão: ‘Vinde, dirão eles, subamos à montanha do Senhor, à casa do Deus de Jacó: ele nos ensinará seus caminhos, e nós trilharemos as suas veredas’".
Francisco apontou que "isto é aquilo que nos diz Isaías sobre a meta para onde vamos. É uma peregrinação universal para uma meta comum, que no Antigo Testamento é Jerusalém, onde surge o templo do Senhor, porque dali, de Jerusalém, veio a revelação da face de Deus e da sua lei".
"A revelação encontrou em Jesus Cristo o seu cumprimento, e o "templo do Senhor" tornou-se Ele mesmo, o Verbo feito carne: é Ele o guia e junto à meta da nossa peregrinação, da peregrinação de todo o Povo de Deus; e à sua luz também outros povos possam caminhar rumo ao Reino da justiça, rumo ao Reino da paz".
O Papa recordou que "diz ainda o profeta: ‘De suas espadas forjarão relhas de arados, e de suas lanças, foices. Uma nação não levantará a espada contra a outra, e não se arrastarão mais para a guerra’".
"Permito-me repetir isto que nos diz o Profeta, escutem bem: ‘De suas espadas forjarão relhas de arados, e de suas lanças, foices. Uma nação não levantará a espada contra a outra, e não se arrastarão mais para a guerra’. Mas quando acontecerá isto? Que belo dia será, no qual as armas serão desmontadas, para se transformar em instrumentos de trabalho! Que belo dia será aquele! Que belo dia será aquele! E isto é possível! Apostemos na esperança, na esperança da paz, e será possível!".
Francisco assegurou que "este caminho não está nunca concluído. Como na vida de cada um de nós, há sempre necessidade de começar de novo, de levantar-se, de reencontrar o sentido da meta da própria existência, assim, para a grande família humana é necessário renovar sempre o horizonte comum rumo ao qual somos encaminhados. O horizonte da esperança! Este é o horizonte para fazer um bom caminho".
"O modelo desta atitude espiritual, deste modo de ser e de caminhar na vida é a Virgem Maria. Uma simples moça do campo, que leva no coração toda a esperança de Deus! Em seu ventre, a esperança de Deus tomou carne, fez-se homem, fez-se história: Jesus Cristo. O seu Magnificat é o cântico do Povo de Deus em caminho, e de todos os homens e mulheres que esperam em Deus, no poder da sua misericórdia".
O Santo Padre pediu que "deixemo-nos guiar por ela, que é mãe, é mãe e sabe como guiar-nos. Deixemo-nos guiar por ela neste tempo de espera e de vigilância ativa".
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MUNDO
ROMA, 02 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Google criou um mapa digital de duas grandes catacumbas em Roma para mostrar aos usuários a beleza dos lugares históricos e despertar a curiosidade por aprender mais sobre eles.
"Se podes encontrar as catacumbas, afrescos e museus online, então terás a vontade de saber mais," disse Georgia Albetino ao grupo ACI em uma entrevista, em 19 de novembro.
"Assim, o nosso objetivo é justamente fazer que cada vez mais pessoas aprendam sobre a cultura universal, e nossa própria cultura italiana", adicionou.
Albetino é a líder da equipe de políticas públicas do Google na Itália, e esteve presente na conferência de imprensa de 19 de novembro, onde anunciou o novo projeto, realizado na Catacumba de Priscila.
A Catacumba de Priscila foi utilizada como cemitério cristão desde finais do século II até o século IV, e se compõe de um grande número de murais de santos e símbolos cristãos, alguns dos quais se encontram atualmente em restauração.
Acredita-se que o nome da catacumba se deve a uma mulher chamada Priscila, de quem se acreditava que era a esposa de um homem que se converteu ao cristianismo e foi condenado à morte pelo imperador Domiciano.
A inspiração para o novo sistema de mapa que detalha as catacumbas, indicou Albetino, vem de "uma grande ideia que Google tem de tentar colocar na Web a maior quantidade de conteúdo cultural que seja possível".
As catacumbas surgiram originalmente como um tema de interesse, revelou o diretor de políticas, durante um encontro entre o Cardeal Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, e o presidente executivo do Google, Eric Schmidt.
Durante o debate sobre "como enriquecer o mundo da Internet," indicou Albetino que "a ideia era boa, existem conteúdos incrivelmente valiosos, como por exemplo, as catacumbas, por que não as colocamos no Maps? E assim foi como tudo começou".
Até agora, as Catacumbas de Priscila e de Dino Companion são as únicas disponíveis no Google Maps, e apesar de que "não existam planos a futuro quanto às catacumbas", Albetino explicou que eram muito importantes, especialmente na cultura italiana, já que "nos contam algo sobre nossa história, assim como também sobre as nossas origens [W1]".
Fabricio Bisconti, superintendente arqueológico das catacumbas da Comissão Pontifícia de Arqueologia Sagrada, explicou ao grupo ACI que outro motivo fundamental foi entregar "um trajeto virtual às pessoas com deficiência física".
Aqueles que "não podem visitar" as catacumbas devido a alguma "grande dificuldade", observou, também devem ter a possibilidade de apreciar sua beleza, adicionando que "este foi nosso primeiro motivo".
Albetino revelou que outro "projeto fantástico" no qual Google está trabalhando na Itália, é "digitalizar todos os livros das três principais bibliotecas: Nápoles, Roma e Florência, e deixá-los disponíveis na Internet, e logo pretendem também digitalizar os maiores museus com o mesmo propósito".
O objetivo de todo este projeto, indicou, é "mostrar ao mundo as belezas que têm".
O novo mapa das catacumbas pode ser visto em:
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ROMA, 02 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Durante o primeiro Domingo do tempo de Advento o Papa Francisco decidiu visitar a Paróquia São Cirilo de Alexandria, da Diocese de Roma, para administrar os Sacramentos e encontrar-se com os fiéis pessoalmente.
Quando chegou às 4 p.m. à paróquia, situada no bairro Tor Sapienza, na parte leste da cidade de Roma, o Papa –que é o Bispo de Roma-, desejou encontrar-se com os doentes e com as crianças que se preparam para a Primeira Comunhão, também com os pais e as crianças batizadas e com os jovens que receberão a Santa Crisma.
Depois o Pontífice confessou alguns fiéis da paróquia, e às 6 p.m. o Santo Padre presidiu a liturgia eucarística durante a qual, administrou o Sacramento da Crisma a alguns jovens.
Junto com o Papa Francisco concelebraram o Cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini; o Bispo auxiliar do setor leste da Diocese de Roma, Dom Giuseppe Marciante; o pároco de São Cirilo de Alexandria, Pe. Marco Ridolfo; e o anterior pároco Pe. Marc Benazet.
Ao concluir a celebração e antes de retornar ao Vaticano, o Papa Francisco teve um pequeno encontro com o conselho pastoral da paróquia.
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ROMA, 02 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O pequeno povoado de Maalula, de maioria cristã, localizado ao norte de Damasco (Síria), considerado como um dos três últimos lugares do mundo onde ainda se fala aramaico, o idioma de Cristo, foi atacado novamente pelas extremistas sírios vinculados à Al Qaeda, em 30 de novembro.
Conforme informou a agência vaticana Fides, entre os rebeldes que tomaram a cidade figuram integrantes do grupo extremista muçulmano Jabhat al-Nusra, vinculado à Al Qaeda.
O ataque do dia 30 de novembro foi o segundo sofrido pelos habitantes de Maalula nos últimos 3 meses. Na zona da cidade tomada pelos rebeldes encontra-se o mosteiro de Santa Tecla, que atualmente acolhe a uma comunidade de monjas grego-ortodoxas.
No convento de Santa Tecla, segundo a tradição, está enterrada essa Santa, uma seguidora de São Paulo que fugiu para esta vila na Síria para escapar de um matrimônio depois de ter feito um voto de castidade.
Em Maalula encontra-se também um santuário dedicado aos Santos Sergio e Baco.
A cidade localiza-se na região montanhosa de Qalamun, onde nas últimas semanas se intensificaram os combates entre as forças do governo e as tropas rebeldes.
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